Como aliviar a Culpa materna 

Como aliviar a culpa materna

Dizem que quando nasce uma mãe, nasce uma culpa. 

Culpa por não sermos a mãe que idealizamos ser. Culpa por estar triste naquele momento em que devíamos estar felizes. Culpa porque queremos dormir e nosso filho quer brincar. Culpa porque estamos trabalhando e queríamos estar com nossos filhos. E culpa por estarmos com nosso filho e não ter finalizado aquela tarefa importante do trabalho. 

São muitas culpas para relatar. Se sentimos culpa é porque algo foi criado em nossa cabeça, é porque vemos alguém fazendo algo melhor do que estamos fazendo. Mas afinal, o que é a culpa materna?

O que é o sentimento de culpa

O site Espaço Viver Psicologia, traz a seguinte definição: podemos compreender o sentimento de culpa como uma ação ou omissão que gera um sentimento de responsabilidade por danos ou prejuízos que podem ter sido causados. 

Em outras palavras, é um sentimento que aparece quando nossas ações, ou ainda a falta de ações, nos leva a acreditar que prejudicamos alguém ou até a nós mesmos (leia aqui Fonte).

Na jornada da maternidade, esse sentimento se aflora porque entendemos que somos responsáveis pela vida de um ser indefeso, e que qualquer falha pode ter consequências. 

Para piorar a situação, o exercício de se comparar com a “grama do vizinho” é presente em muitos momentos do dia: no convívio com as mães da escola, no momento de zapear no Instagram e etc.

Como aliviar a culpa materna

Um grande passo para aliviar a culpa que toda mãe sente é treinar a mente para contextualizar as situações vividas. Quando sentimos culpa, por instinto, olhamos somente para nós e não para o todo. Avaliar as possibilidades dentro de uma situação ajuda a entender as possíveis decisões. E quando este exercício é feito, alivia nossa responsabilidade.

4 Dicas para encarar a culpa materna

Ainda segundo o site Espaço Viver Psicologia , são muitos os caminhos que podem ajudar a lidar com a culpa materna e a maternidade de forma geral.

Dicas extraídas do site Espaço Viver Psicologia 

Reconhecer a realidade da maternidade: quando encaramos de forma mais realista a maternidade, tendemos a reconhecer que a maternidade perfeita não existe, começamos a perceber a realidade como ela é de fato. Um processo difícil, desafiador, mas que não é uma competição pela melhor mãe, tampouco há necessidade de romantizar a maternidade;

Ter uma rede de apoio: por vezes, as mães sentem-se na obrigação de dar conta de tudo sozinhas, estão sobrecarregadas e exaustas, como se aguentar tudo fosse sinônimo de força. Não podem demonstrar cansaço ou impaciência, tendo que dar conta de todas as exigências que envolvem educar uma criança. Ter uma rede de apoio ajuda a perceber que existe além da mãe, uma mulher, que também precisa de cuidados;

Compartilhar os desafios da maternidade: às vezes compartilhar com pessoas de confiança os sentimentos gerados pela maternidade, quais são as situações e contextos onde o sentimento de culpa aparece, pode ajudar a perceber a realidade com mais clareza e perceber se o sentimento de culpa tem algum fundamento nesta situação;

Tenha autocompaixão: uma pesquisa realizada pela psicóloga Adriana Drulla, constatou que a autocompaixão materna estava diretamente relacionada à autocompaixão dos adolescentes. Ou seja, quanto mais as mães estavam atentas as suas dificuldades e limitações, sabendo que os erros fazem parte do processo de aprendizagem, mas transmitiram isto para seus filhos. Um olhar mais gentil e acolhedor para si mesma, faz toda a diferença na maternidade.

Por isso é preciso entender que o maternar não depende só da gente. Depende do nosso filho – com o qual podemos ter uma sinergia em tudo o que fazemos junto, ou pode ser aquela pessoa que veio para nos ensinar – do ambiente e das informações que temos sobre determinado assunto.

Maternar não é só instinto

A maternidade é uma tomada de decisão constante e fundamental para o desenvolvimento do nosso filho.  As decisões vão desde a compra do mercado, passando pela aula extra em que os matriculamos e indo até os passeios que fazemos com eles. E são essas decisões do dia a dia, aliadas com o exemplo que damos a eles que formará o adulto que nossos filhos irão se tornar. 

Mas nem sempre tomamos as melhores decisões, seja por falta de conhecimento sobre determinado assunto (alimentação, comportamento, saúde, desenvolvimento físico e psicológico da criança), seja por falta de competência para fazer a atividade da maneira que desejamos (por inabilidade, ou falta de tempo, dinheiro, etc). 

A competência - vamos adquirindo com o passar do tempo, conforme conhecemos melhor a nós mesmos e os nossos filhos – e nem sempre a gente vai fazer tudo certo – e está tudo bem. 

Agora, o conhecimento é preciso ir atrás. Assim como estudamos outro idioma, é necessário estudar a maternidade. O que não falta são conteúdos sobre cada etapa do desenvolvimento do bebê e da mamãe.

A assistência materna da Cy é esse produto – que dá para você o conhecimento no momento que você precisa. Te ajudando a conduzir sua parentalidade da maneira que você consegue, mas com a informação necessária que pode tirar essa grande culpa que você carrega.

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